sexta-feira, 31 de julho de 2015

O que avaliar na hora de escolher um curso à distância


Instituições de Ensino Superior adotam cada vez mais a EAD como opção para quem quer estudar e não dispõe de tempo e recursos para um curso presencial

O tempo é cada vez mais curto. O deslocamento entre a residência e a Faculdade é grande… isso quando ela existe na sua cidade. Por esses e outros motivos, a educação presencial está deixando de ser a principal modalidade utilizada pelas Instituições de Ensino Superior (IES), que têm passado a adotar a educação à distância (EAD) como opção para quem quer estudar, mas não dispõe de tempo e/ou muitos recursos.
A prova disso é que a educação à distância vem crescendo intensamente no Brasil e no mundo. Em 2011, segundo dados do Censo de Educação Superior do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), dos cerca de 6,7 milhões de universitários brasileiros, 14,7% estão matriculados em cursos desse tipo.
"O ensino à distância já é uma realidade no Brasil, mais visível nos grandes centros onde as conexões de internet são viáveis. Mas isto melhorou bastante e a tendência é melhorar ainda mais. As novas gerações estão muito mais conectadas socialmente e certamente estarão para aprender e estudar. No longo prazo acredito que trará mais oportunidades a pessoas que hoje não têm acesso à escola e ao saber de qualidade de forma mais estruturada.", acredita Angela Fleury, diretora de educação executiva da HSM.
Essa tendência não é só nacional. No Canadá, por exemplo, 53 universidades (de um total de 56) oferecem cursos EAD aos mais de 32 milhões de cidadãos do país.
Além dos cursos a distância, algumas IES também oferecem disciplinas on-line em cursos presenciais, visando um enriquecimento maior do currículo do estudante e claro, uma maior presença da instituição na vida do aluno.
Flexibilidade no tempo de estudo, dispensa de deslocamento até a instituição de ensino, mais opções de ferramentas de aprendizagem e interação com pessoas de diferencias culturas através da internet são alguns dos benefícios oferecidos pelos cursos online.
Porém, nem tudo são flores. Para que a experiência seja válida e o curso de qualidade, é essencial que ocorra o credenciamento da instituição pelo MEC, cumprindo requisitos como a criação da metodologia aplicada no decorrer do curso, associada sempre aos recursos de interação e ao papel dos docentes e tutores no processo de aprendizagem.
"Precisa se unir o saber (conteúdo), o fazer (dispositivos para aplicação do aprendido) e o querer (oportunidades de refletir, escolher e decidir, sobre comportamentos e atitudes). A metodologia precisa; desafiar o participante, implicando-o em seu próprio processo de aprendizagem; trabalhar as suas demandas; e desenvolver suas competências para aprender a aprender e para trabalhar em equipe; mobilizá-lo para querer aprender continuamente; aprender em qualquer lugar e com qualquer pessoa; torna-lo predisposto a conectar- se e a trocar seus saberes e fazeres. A metodologia tem que criar estas possibilidades, esses mecanismos e dispositivos em uma tecitura nova, diferente de apenas 'entregar' informações.", alerta Fleury.
Avanços
Diante disso, surge uma pergunta: Os sistemas de ensino virtual no Brasil são eficientes ou sofrem do mesmo mal da educação presencial?
"Os sistemas de ensino virtual no Brasil têm evoluído de forma incremental. Alguns fornecedores têm se adaptado às novas tecnologias, como o HTML5 em substituição ao Flash e agregando jogos, vídeos, integrando suas soluções às redes sociais, mas isto não acontece com todos. Precisamos melhorar a arquitetura das soluções educacionais ampliando o protagonismo do participante em sua própria aprendizagem, intensificando a colaboração, promovendo a construção do conhecimento de forma ativa e trazer ludicidade e prazer, o compartilhamento dos saberes.", opina a diretora de educação executiva da HSM.
Portanto, podemos dizer que a educação à distância é sim uma opção para quem quer fazer um curso superior mas infelizmente não tem tempo, transporte ou alguma faculdade/Universidade em sua cidade ou região. Porém, os interessados devem ter cautela ao escolher a IES, buscando sempre a maior qualidade possível dos cursos, através das avaliações elaboradas pelo Ministério da Educação (MEC). Os empresários também devem fazer sua parte, realizando os investimentos necessários nos negócios, visando os seus resultados positivos.
Fonte: administradores.com
Tadeu Artur Cavedem
Consultor comportamental
Palestrante motivacional

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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Os 7 passos essenciais para quem quer investir em uma franquia


São Paulo – Qual é o primeiro passo para comprar uma franquia? Muitas pessoas sonham em virar o dono da própria empresa, mas não sabem por onde começar.
Buscar conhecimento é uma das maneiras de minimizar os riscos e conhecer um pouco mais sobre o modelo de negócio. “Hoje existem sites, cursos e livros que ajudam a entender o sistema de franchising”, recomenda Altino Cristofoletti Junior, vice-presidente da ABF.
De acordo com dados do balanço de 2014 da Associação Brasileira de Franchising (ABF), a taxa de mortalidade de empresas no sistema de franquias foi de 3,7%, sendo que o índice de mortalidade dos negócios tradicionais, segundo Sebrae, é de 24,9% em dois anos. 
Para Filomena Garcia, sócia da Franchise Store, um dos primeiros passos que todo interessado em comprar uma franquia deve fazer é pesquisar sobre o segmento que deseja empreender. “Que lugar você gostaria de estar todos os dias? Quando não tem uma identificação você não vai querer se dedicar”, explica.
“Definir a região que deseja atuar já ajuda a eliminar as marcas que não estão na região”, ensina Angelina Stockler, sócia-fundadora da ba}STOCKLER. Veja outras recomendações dos especialistas.
1. Faça uma autoanálise
O empreendedor deve avaliar quais são os seus pontos fortes e quais são os fracos. “Descobrir quais características podem agregar determinado tipo de negócio. Se ele é uma pessoa mais comercial ou gosta de trabalhar com processos”, recomenda Filomena.
“A franqueadora dá conhecimento e suporte. Mas o primeiro ano exige muita dedicação do franqueado e ele precisa saber se tem habilidade em venda ou sabe lidar com pressão, por exemplo”, afirma Angelina.
2. Escolha o segmento ideal para você
Basta gostar do produto ou serviço é um dos principais mitos que as pessoas acreditam. “Uma coisa é gostar de comida e outra coisa é estar à frente de um restaurante, que vai exigir uma jornada de trabalho durante o final de semana ou a noite”, conta Junior.
Uma das recomendações de Angelina é o interessado ir até uma franquia e observar a operação. “O franqueado tem que ser um curinga da operação e saber atuar em todas as frentes. Já tira tudo que você não gosta, assim fica mais fácil de identificar o segmento que você quer”, diz.
3. Pesquise sobre as marcas
Uma vez definido o segmento que deseja atuar, o próximo passo é buscar as redes que estão em busca de franqueados. “Veja quais são as marcas que estão dentro do valor que você tem para investir, pesquise sobre a marca a fundo e entre em contato com o franqueador”, ensina Filomena.
Para Angelina, nesse hora é recomendável analisar a estrutura da rede e a qualidade do suporte oferecido aos franqueados.
4. Planeje financeiramente
Todo empreendedor deveria ter uma reserva de capital por conta de imprevistos financeiros que podem acontecer quando você é dono de um negócio. “Por mais bem planejada seja a operação, é preciso saber quanto tempo ele consegue sobreviver sem retirar dinheiro da empresa”, ressalta Junior.
“Tem que pensar que você não vai tirar dinheiro, pelo menos, durante um ano. Demora um tempo para que atinja o ponto de equilíbrio. Analise o equilíbrio médio com outros franqueados”, ensina Angelina.
5. Converse com outros franqueados
Para saber como é a rotina da operação de uma franquia é preciso escutar outros franqueados. “Avalie se o suporte, os treinamentos, as responsabilidades e as expectativas de ganho são compatíveis com o que você quer”, alerta Filomena.
“Converse também com os franqueados que saíram da rede nos últimos 12 meses”, afirma Junior. Dessa maneira é possível entender o suporte que a marca oferece.
6. Envolva a família
O apoio dos familiares do franqueado pode aumentar as chances do sucesso de uma franquia. Para Angelina, o empreendedor precisa ter apoio da família para lidar com a rotina de ser um franqueado. “Transforme esse sonho pessoal para um sonho coletivo”, resume Junior.
7. Busque ajuda
O auxílio de um consultor ou advogado pode ser necessário para analisar os documentos da franqueadora. Esse passo é fundamental para empreendedores que não estão seguros ou que temem assinar um contrato com dúvidas.
“A decisão tem que ser muito racional e não pode ter pressa”, afirma Junior. “O trabalho de levantamento e pesquisa pode durar de 60 a 90 dias. Não pode ser por impulso, tem que conhecer as operações antes de investir”, completa Filomena. 
Fonte: Revista Exame.

Tadeu Artur Cavedem
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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Virou chefe e não sabe como agir com a equipe? Siga 4 passos de transição


Siga 4 passos de transição


Ser chefe não é fácil. Assumir um cargo de liderança pode trazer grandes benefícios, mas responsabilidades ainda maiores. Encarar o cargo pela primeira vez, como toda mudança, exige cuidado especial.

"Quando um profissional aceita um cargo de gerência, os relacionamentos pessoais anteriores têm de ser movidos para um nível diferente", afirma Balvinder Powar, especialista em liderança e professor da IE Business School, escola de negócios de Madri, na Espanha. "Você não é mais um colega para sua equipe, e suas funções mudaram."

Por mais que um profissional tenha se preparado a vida toda para assumir um cargo de chefia, a nova posição pede mudanças na postura que têm de ser trabalhadas no dia a dia.

Para a consultora de carreiras Waleska Farias, autora do livro "O Líder Integral", o gestor fala pela empresa e tem de aprender a impôr limites, mas sem destratar ou ser rude para fazer valer sua autoridade.

Segundo Farias, que desenvolveu um programa para acelerar a formação de novos líderes, a honestidade também deve ser prioridade para criar vínculos com seus funcionários. "A equipe pode até perdoar falhas ou o fato de o chefe não saber determinado assunto ou procedimento. Mas ela não vai tolerar mentiras".

Confira dicas dos especialistas para quem se tornou chefe pela primeira vez na carreira.

 

1. SEJA AMIGO, MAS IMPONHA LIMITES

Virar chefe exige atenção aos relacionamentos antigos. O colega, que pode até ser um amigo, agora vai cumprir suas ordens. Nesse caso, a comunicação é vital.

"Eu recomendaria conversar com cada pessoa da equipe individualmente, para que eles falem como se sentem", diz Balvinder Powar. "Foque na expectativa de ambos e deixe todas as questões claras, evitando falar sobre fofoca ou assuntos subjetivos".

"O profissional tem de ter consciência de que, como gestor, agora fala pela empresa. Por isso, deve impôr limites", afirma Waleska Farias.

 

2. EVITE A INVEJA

É natural que mais de um funcionário seja cotado para a mesma posição, quando uma vaga de gerência é aberta na empresa. Saber como contornar a frustração dos que não conseguiram é tarefa do novo líder.

"Chame o colega para um almoço ou um café. Deixe claro, dizendo que vocês dois queriam aquela posição da mesma maneira e tinham competência para isso, mas uma amizade ou parceria não pode acabar por isso", afirma Waleska Farias. "Ser claro e honesto é importantíssimo. O silêncio é a pior medida, porque os 'fantasmas' crescem".

Powar afirma que o ideal é ser objetivo para evitar conflitos pessoais. "Fale objetivamente o porquê de ter sido escolhido e que essa é uma oportunidade para toda a equipe. Também seja aberto para receber comentários. Uma boa ferramenta é a empatia. Pergunte à outra pessoa como ela lidaria com a situação".

 

3. NÃO MUDE SUA PERSONALIDADE, MAS SE ADAPTE

Um funcionário brincalhão deve virar um chefe muito sério? Segundo os especialistas, não é necessário mudar. O melhor é manter sua personalidade, mas se adaptando às novas exgências do cargo. "Seus funcionários terão que entender que algumas brincadeiras não cabem em certas situações, como na frente de clientes, por exemplo".

O mesmo vale para um profissional muito sério ou fechado, já que um líder precisa ser comunicativo.
"Uma parte importante de ser um líder é ser autêntico. Na primeira conversa, ele deve posicionar como pretende lidar com o cargo e fazer os outros entenderem que não mudou, apenas as circunstâncias", afirma Powar.

 

4. PROCURE UM MENTOR

Por mais preparado que esteja, um novo cargo sempre pode trazer insegurança.

"Autoconfiança é subjetiva. Cada um vai aprender a lidar com isso. Pode ser em terapia, coaching ou mesmo sozinho", afirma Waleska Farias. Ela afirma que uma boa tática é procurar alguém que já tenha passado pela mesma experiência para ser seu mentor.

Para evitar insegurança, também é importante lembrar que, se agora ocupa um cargo de liderança, é porque outros gerentes acharam que estava pronto para a posição, afirma Powar.


Texto extraído de Uol Economia – Empregos e carreiras

Tadeu Artur Cavedem
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quarta-feira, 24 de junho de 2015

Virou chefe do seu amigo? Veja o que fazer.


Em janeiro de 2015, quando recebeu a notícia de que seria promovido ao cargo de gerente comercial da empresa de auditoria Crowe Horwath, de São Paulo, o publicitário Juliano Esposto, de 30 anos, sabia que teria um grande desafio pela frente.
Além das novas responsabilidades que o cargo trazia, ele passaria a comandar uma equipe formada por pessoas que, até então, eram seus pares e, em muitos casos, amigos. “A relação com meus colegas era muito próxima, a ponto de eu frequentar as festas de família de muitos deles”, afirma Juliano.
Ao mudar de função, Juliano temia que a relação com seus amigos — e agora subordinados — ficasse prejudicada. “Sabia que seria inevitável comparar minha postura antes e depois de me tornar chefe.” 
Assumir a chefia de uma equipe formada por amigos é um grande desafio, pois exige algumas mudanças significativas no relacionamento com os antigos colegas e agora subordinados.
Problemas ao longo dessa transição são naturais — medo de desagradar, uso inadequado de relações pessoais e favorecimentos são algumas das situações. 
Mas é possível contornar os obstáculos. 
No caso de Juliano, o caminho encontrado foi manter o diálogo aberto com a equipe. “Quero que eles me falem se eu estiver errando a mão”, diz. 
A seguir, algumas ações para lidar com seus amigos subordinados. 
Comunicação
Manter um diálogo aberto a críticas e sugestões da equipe é uma das principais orientações dos especialistas. “A pessoa tem de mostrar que está mudando de cargo, e não de lado”, afirma o consultor de gestão Ênio Klein, de São Paulo.
Uma comunicação eficiente ajuda o time a conhecer as regras e diminui os melindres na hora das cobranças. 
O ideal é que haja uma conversa logo de cara, em que fique decidido como as coisas vão funcionar. “Sem critérios claros, ou a pessoa se torna muito frouxa, ou vira um carrasco”, diz Ênio.
Estilo
Ao assumir um cargo de liderança, muita gente acha que deve agir de outra forma. Isso é desnecessário. “em vários casos, o executivo é promovido justamente por causa do perfil de liderança que já exercia sobre a equipe”, diz Felipe Maluf, sócio da consultoria YCoach, de São Paulo.
Mantenha nos relacionamentos a mesma conduta que garantiu seu progresso. “a única mudança deve ser o acréscimo de funções”, diz Anderson Sant’Anna, do núcleo de desenvolvimento de liderança e pessoasda Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais.
Respeito
Muitos se sentem desconfortáveis em manter relações mais próximas com a chefia. 
Respeite isso. esse estranhamento dura apenas um tempo. não tente obrigar ninguém a manter a mesma postura de antes.  “Alguns colegas se distanciaram no início”, diz Erlon Lisboa, de 35 anos, que assumiu o cargo de gerente de auditoria e gestão de riscos da rede de lojas Marisa há dois anos.
Texto extraído de Exame.com

Tadeu Artur Cavedem
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terça-feira, 23 de junho de 2015

Está esperando uma promoção?

 

Veja 9 atitudes para chamar atenção do chefe

A concorrência para conseguir uma promoção é grande. Em um mercado competitivo, onde a formação e a habilidade dos integrantes da equipe podem ser parecidas, atitudes e comportamentos no dia a dia ajudam a chamar atenção do chefe.

Segundo Eliane Figueiredo, diretora presidente da Projeto RH, empresa de seleção de profissionais, o primeiro mandamento para ser promovido é ter foco, tanto nos resultados quanto no cliente.

O pecado, no caso, é mirar apenas na promoção. "O foco principal é fazer um excelente trabalho. E não apenas na sua tarefa, mas também em como ela impacta a área e os resultados da organização", afirma Rúbria Coutinho, especialista em RH. "Primeiro vem a qualidade do trabalho, depois o reconhecimento".

As especialistas apontaram atitudes que ajudam os profissionais a entrar na fila da promoção.

 

Saiba se está no lugar certo

Antes de investir tempo (e dinheiro) em uma promoção, é preciso ter certeza de que está realmente no lugar certo. "Muitas vezes, o profissional está lutando por uma promoção, mas o que ele acredita não é o mesmo que a empresa valoriza", afirma Rúbria Coutinho. "Tenha certeza de suas ambições. Saiba se tem carreira naquelas empresas que o interessam, para aí sim fazer o investimento"

 

Deixe claro o seu desejo

Nem todo mundo deseja subir os degraus corporativos. Muitos gostam de suas funções e preferem ficar onde estão. Nem sempre o chefe sabe quem quer ser promovido ou não, mas uma conversa franca pode resolver isso.

"A gente ainda tem muito pudor de ficar esperando chance, esperando ser reconhecido. É preciso deixar claro que tem ambição e entender o que é esperado, se tem chances de crescer", afirma Rúbria Coutinho. "Uma conversa aberta economiza muito investimento errado, tanto da empresa quanto do profissional".

 

Aja como se fosse o dono da empresa

O comprometimento é uma das características mais valorizadas pelos gestores. Para manter esse foco, segundo Eliane Figueiredo, uma boa estratégia é agir como se a empresa fosse sua.

Mas isso não significa sair por aí dando ordens e criticando o trabalho dos outros

"É preciso olhar com os olhos do dono. Como se tivesse uma filial ou a área fosse sua. É preciso se comprometer, estar preocupado com valores da empresa e com o que interfere nos resultados da equipe", afirma a diretora.

 

Conheça outras áreas

Ficar olhando apenas o próprio umbigo não é uma boa. O melhor é conhecer o que acontece a sua volta, buscando compreender como funcionam outras áreas da empresa, principalmente as que têm relação direta com o seu trabalho.

"Não é apenas uma curiosidade. Quanto mais eu conheço, mais posso sugerir, dar ideias e propor aprimoramento", afirma Eliane Figueiredo.

 

Esteja aberto a críticas

A avaliação, ou feedback, pode ter um gosto amargo, mas é uma chance de mostrar preocupação com o seu rendimento e capacidade de reação.

"É importante reagir positivamente à avaliação, tanto dos colegas quanto do gestor, que eventualmente pode ser negativa. É preciso ver isso como uma oportunidade de melhorar", diz Eliane Figueiredo.

Algumas empresas podem não ter o costume de avaliar seus funcionários.

Nesse caso, basta pedir que seu chefe ou gestor o faça. É mais uma chance de mostrar seu interesse e comprometimento.

 

Compartilhe conhecimento

Segundo Rúbria Coutinho, antigamente o pensamento dominante era de que, se compartilhar seu conhecimento, o profissional pode virar dispensável para a empresa.

"A lógica hoje é diferente. Quanto mais compartilho, mais tenho a oportunidade de saltar a outra posição", afirma.

Além disso, ensinar o que sabe é preparar alguém para ocupar o seu lugar quando a promoção chegar, outra atitude valorizada por gestores.

 

Reconheça seus erros

Erros acontecem e culpar a situação ou os outros definitivamente não é a melhor estratégia para contorná-los.

Primeiro reconheça a falha, em seguida, proponha o que pode ser feito para resolver ou mudar a situação.

"O gestor não quer um funcionário que assuma o erro e não faz nada. Também não adianta ficar chorando na mesa do chefe", afirma Eliane Figueiredo. "É preciso mostrar que errou, mas também analisou, refletiu e já apresentar uma proposta diferente."

 

Encontre modelos

Por que se desgastar, desbravando um caminho desconhecido, se outros já seguiram a mesma rota? Procure modelos dentro da empresa, que conseguiram objetivos parecidos com os que busca.

"Encontre profissionais bem-sucedidos na empresa. Entenda a trajetória daquela pessoa e o que a empresa valorizou nele", afirma Rúbria Coutinho.

 

Invista em você mesmo

Um curso ou uma pós são ótimas maneiras de mostrar seu desejo de crescer.

E não basta ficar esperando a empresa pagar.

"Tem gente que troca de carro mas não paga uma pós. Depois não dá para dizer que é sorte ou azar. Tem de definir prioridades", afirma Eliane Figueiredo.

"Se a prioridade é a promoção, tem de investir mais em si do que no carro".
 
Texto extraído de Uol Economia – Empregos e carreiras

Tadeu Artur Cavedem
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sexta-feira, 19 de junho de 2015

Quando se sabe onde quer chegar, tudo fica mais fácil...


A tua carreira profissional só depende de você para ser bem sucedida, pois ela é construída diariamente com o teu próprio esforço e dedicação.  

É preciso que você tenha um planejamento das etapas a serem cumpridas, com um cronograma bem definido e claro, pois ninguém chegará a lugar algum se não planejar onde se quer chegar. 

Defina investimentos em educação e treinamento, estipule prazos e estabeleça um tempo diário para acompanhar e fazer as alterações necessárias que te levarão ao topo da tua carreira profissional. 

Quando se sabe onde quer chegar, tudo fica muito mais fácil de se concretizar, portanto, não deixe que as atividades do teu dia a dia faça com que você perca o objetivo da sua vida profissional. 

Sucesso, hoje e sempre!"

Tadeu Artur Cavedem
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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Saiba como lidar com pessoas difíceis no ambiente de trabalho

Alguma vez você já perdeu a paciência com um colega de trabalho? Já questionou as atitudes do seu chefe? Fique calmo, você não é o único. Em todas as empresas existe uma ou mais pessoas com perfil difícil de lidar no ambiente de trabalho.

"Depois da 'falta de comunicação' ou 'comunicação cheia de entraves', o que mais atrapalha nos relacionamentos entre colegas de trabalho é a falta de caráter", afirma Maurício Seriacopi, que é palestrante e consultor empresarial.

São chefes egocêntricos - que vendem como seus os resultados conquistados em conjunto pela equipe-, os colegas que adoram "roubar" boas ideias, ou então aqueles que mudam completamente quando assumem um posto de liderança.

Seriacopi explica que esses perfis normalmente são resultado da permanência do profissional por muito tempo na empresa, especialmente quando exercem um cargo de confiança. Desenvolvem-se a partir da ausência de políticas disciplinadoras, do distanciamento do líder e da falta de um plano de engajamento dos colaboradores nos objetivos da organização.

"A falta de preparo, especialmente para os colaboradores que exercem funções de liderança é um grande fator [para a formação desses perfis]. Por muitas vezes, são colocados nessas funções como forma de promoção, mas não foram desenvolvidos para assumirem tal", diz o consultor.

E agora?

Diante do colega indesejado, é preciso ser tolerante e buscar oportunidades para ter conversas claras e francas sobre a situação. Tente entender as razões pelas quais ele está adotando essa postura e procure ajudá-lo.

Se nada der certo e a relação estiver insuportável, busque outra função dentro da empresa ou avalie se é hora de trocar de companhia. Vale ainda consultar o líder acima na hierarquia para comunicá-lo sobre o problema.

"Empresas com missão, visão e valores claros, e que realmente se inspiram neles, conseguem criar um ambiente favorável, que repele naturalmente as pessoas que não se enquadrem na filosofia", conclui o especialista.

Texto extraído de Uol Economia – Empregos e carreiras

Tadeu Artur Cavedem
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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Saiba como controlar a rotina no trabalho e manter a produtividade


Para a maioria dos profissionais um dia não é o suficiente para completar todas as atividades do trabalho. 

Reuniões de última hora, pedidos do chefe e outros imprevistos podem atrapalhar a rotina do trabalhador.

E como manter o planejamento e cumprir todas as tarefas? 

Como os profissionais podem recuperar o controle do tempo no trabalho?

O site norte-americano PayScale listou 4 dicas para que os profissionais retomem o controle do seu tempo no ambiente de trabalho. 

Veja abaixo:

Seja claro sobre suas prioridades
O profissional deve ir ao trabalho tendo em mente quais são prioridades do dia e o que mais ele gostaria de dar atenção. 

Outros assuntos e problemas certamente vão aparecer durante o dia, mas é importante tentar manter o foco nas ações que foram determinadas anteriormente.

A chave é tentar ter apenas algumas tarefas e não dezenas. Somente assim os assuntos realmente importantes terão a atenção que merecem.

Aprenda a dizer não
É difícil dizer não, especialmente quando o pedido vem do chefe ou de alguém com um cargo mais alto. Entretanto, o profissional pode até dizer não quando é requisitado para fazer algum trabalho adicional, projeto ou até uma tarefa boba, caso ele realmente não tenha tempo.

Normalmente, muitos trabalhadores sentem que precisam encontrar tempo para projetos de colegas, mas eles não devem se sentir assim. 

Quando o profissional disser não, ele deve explicar que já está envolvido em outras tarefas e que não poderá ajudar como gostaria.

Se possível, personalize seu trabalho
O profissional pode falar com seu chefe para tentar 'customizar' seu trabalho de alguma forma, como horário flexível ou dedicação especial para algum projeto que ele considera mais importante.

Pesquisas apontam que profissionais que possuem esse tipo de acordo têm menos problemas com estresse e são mais animados sobre seu trabalho. 

Por isso, o colaborador pode tentar um acordo para ter um melhor desempenho.

Mantenha o controle sobre como você gasta seu tempo
Para saber como o tempo é gasto durante o dia, o profissional pode fazer um 'relatório', anotando quanto tempo gasta com e-mails, telefonemas, reuniões e em outras atividades.

Dessa forma, é possível identificar quais são os 'ladrões' de tempo e iniciar uma agenda ou um cronograma para que as tarefas mais importantes sejam priorizadas e as demais fiquem em segundo plano.

Texto extraído do GI – Concursos e empregos

Tadeu Artur Cavedem
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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Delegar atividades pode ajudar na melhoria da produtividade.

Processo de delegar atividades pode ajudar na melhoria da produtividade

Os líderes da era digital têm a falsa impressão de independência e multifuncionalidade, afirma especialista

Delegar atividades, apesar de ser um comportamento muito benéfico no universo corporativo, nem sempre é fácil. 
Alfredo Castro, sócio-diretor da MOT, empresa especializada em desenvolver talentos, afirma que nem todos os líderes têm a confiança de que o desempenho de outro funcionário será satisfatório. 
“Muitos gestores temem que o trabalho não seja feito a contento – ou que não dê o resultado necessário. Outros não sabem como repassá-lo ou simplesmente não o conseguem”, explica.
Entretanto, é preciso ter consciência do momento certo de delegar, já que fazer esse processo apenas por tentativa e erro pode prejudicar a produtividade. 

Quem delega precisa se basear em relações anteriores para saber se quem recebe a tarefa vai dar conta dela. É um processo que exige envolvimento e conhecimento entre o líder e o liderado.

Não basta apenas ‘passar para frente’, mas é importante explicar como se faz, sem podar a criatividade. “Essa explicação, no começo, toma mais tempo do líder ou do gestor do que se ele próprio realizasse aquela atividade”, pondera Castro. 

Mas, segundo ele, é preciso entender que, depois de aprendido esse processo, o gestor ou líder não precisará voltar aos passos básicos e a delegação começará a fazer com que quem delegou tenha mais tempo para outras atividades, enquanto que a pessoa a quem a ação foi incumbida desenvolverá novas habilidades.

 

Treinamento para aprender a delegar

Durante os treinamentos, o especialista aconselha a começar delegando tarefas simples, que exijam menos conhecimento, para que a pessoa que a assumiu possa lidar com ela. 

Para ele, é importante ter em mente que não se delega a responsabilidade, mas, sim, a tarefa. O líder ou gestor continua sendo responsável por aquilo, mesmo que quando feito por outra pessoa da equipe.

“Incumbir é ensinar uma criança a atravessar a rua. É um processo, não acontece de uma só vez. E a percepção de se a pessoa já está pronta para executar aquela tarefa sozinha é subjetiva”, reforça. 

Por isso, repassar trabalhos exige capacidade de percepção do contexto, do liderado e dos impactos daquela atividade. Também é fundamental saber como comunicar essa questão que será delegada e todos esses aspectos são treináveis.

Delegar não é simplesmente dizer o que deve ser feito, nem, por outro lado, apenas informar como aquilo deve ser feito. É abrir os olhos do colaborador para que ele possa fazer diferente, enxergar outras saídas e contribuir efetivamente com os processos. 

“Para isso, aponto três situações diferentes: pode-se treinar para manter um comportamento adequado; para eliminar um comportamento inadequado ou para incluir um novo comportamento. 

São esses três pilares que podem fazer com que a tarefa incumbida seja bem-executada”.

 

O papel da tecnologia

A tecnologia – que chegou com a promessa de aumentar a produtividade e ajudar a realizar as tarefas em menos tempo – não tem sido benéfica para os processos de delegação. Chama a atenção do consultor o fato de que a facilidade de acesso aos recursos tecnológicos tenha contribuído para que as pessoas voltem a ter atitudes centralizadoras.

“A tecnologia nos dá a falsa impressão de que podemos fazer tudo ao mesmo tempo e sozinhos, sem precisar da ajuda de ninguém, apenas de equipamentos tecnológicos. Mas, isso não é verdade. Delegar tarefas é muito benéfico em termos de produtividade”, finaliza Castro.

Texto extraído de Administradores.com

Tadeu Artur Cavedem
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terça-feira, 9 de junho de 2015

Fraudes financeiras: você pode ser a próxima vítima


Site NomesBrasil.com disponibilizou, sem autorização, dados de vários brasileiros e tem gerado revolta, pelos riscos que o acesso fácil a informações pessoais representa.

Um site que surgiu há poucos dias na internet tem causado revolta. Trata-se do NomesBrasil.com, onde basta digitar um nome aleatório para descobrir o CPF de um cidadão brasileiro. Com essa informação, associada a outros dados da pessoa ou não, é possível, entre outras coisas, autorizar transações bancárias ou até mesmo fechar um contrato a distância. O caso já foi denunciado à Receita e à Polícia Federal e mais de 100 mil pessoas assinaram uma petição online que pede a retirada do site do ar. Ainda não se sabe ao certo como as informações foram vazadas e reunidas no canal, mas o fato revela a fragilidade na segurança dos bancos de dados mantidos por empresas e órgãos públicos.
O Administradores.com entrou em contato com a Serasa e o SPC/Brasil, que reúnem informações sigilosas de pessoas físicas e jurídicas para fins de concessão de crédito em bancos de dados. Questionamos as entidades sobre as medidas de segurança adotas para garantir aos consumidores que seus dados não serão vazados ou utilizados por terceiros.
Até o fechamento da matéria, não obtivemos o posicionamento do SPC/Brasil. Já a Serasa Experian afirmou que a segurança é algo prezado pela instituição, que tem a informação como principal ativo. “A proteção e segurança de dados conta com políticas e processos globais, utilizados por todas as empresas do grupo em países como Estados Unidos, Inglaterra e Austrália. São adotadas medidas preventivas necessárias para garantia de que os dados só serão usados em favor do consumidor”, informou a assessoria de imprensa.
A Polícia Federal também foi procurada pelo Administradores.com para falar sobre o caso do NomesBrasil.com, mas, até o momento, não recebemos retorno. Em comunicado oficial, a PF informou que "a divulgação do número de CPF, por si só, não configura crime" e não existe investigação em andamento sobre o site em questão. Ainda foi confirmado pelo órgão que o caso só será investigado caso seja comprovado que os dados foram vazados de bancos de dados oficiais.
"Caso uma pessoa seja vítima de crime envolvendo a utilização do número de seu CPF, a Polícia Federal recomenda que seja registrada ocorrência junto à Polícia Civil, órgão que possui atribuição legal para investigar esse tipo de delito", ressalta o comunicado.
Antes da internet, o roubo de dados acontecia, majoritariamente, via telefone. Os criminosos entravam em contato com a vítima para "confirmar" dados - mas na verdade os coletavam. Hoje, na era virtual e do e-commerce, os crimes migraram também para o meio virtual. Utilizando "spywares", os “programas espiões" que entram no sistema disfarçados de arquivo ou programa, hackers conseguem invadir sistemas e roubar informações confidenciais de usuários, como dados bancários, senhas e documentos pessoais.
Armazenamento de dados
Em junho de 2011, a presidente Dilma Roussef sancionou a lei que permite que empresas que gerenciam bancos de dados de pessoas físicas e jurídicas administrem o Cadastro Positivo. Trata-se de um banco de dados que armazena informações pessoais sobre o comportamento financeiro de clientes brasileiros, onde podem ser consultados dados pessoais e históricos de pagamentos para fins de concessão de crédito e diminuição de taxas de juros.
A forma como os dados pessoais dos consumidores são coletados e a segurança de acesso ao sistema são pontos questionados por associações de defesa dos direitos dos consumidores, como a Proteste – Associação de Consumidores.
“Sempre fomos contra o Cadastro Positivo, pois ele não é nem será usado para diminuir as taxas de juros, como fora vendido. Na verdade, o sistema só regulamentou o armazenamento indevido de informações do consumidor sem sua expressa anuência e autorização. O Cadastro Positivo foi a maneira que encontraram para que o consumidor autorizasse essa prática”, explica Tatiana Viola, advogada da Proteste.
A Serasa Experian explica que o sistema funciona dentro da legalidade e as medidas de segurança adotadas preservam a integridade e sigilo dos dados que são recebidos e armazenados no sistema. “Para operacionalizar o Cadastro Positivo, os processos são submetidos a auditorias independentes, conforme determina a legislação vigente”, disse a Serasa, por meio de sua assessoria.
O Marco Civil da Internet, em vigor desde abril de 2014, trouxe meios legais para regularizar a utilização de dados pessoais de consumidores do e-commerce. A lei garante aos cidadãos proteção da privacidade e dos dados pessoais.
Para que um site faça a solicitação de informações pessoais do cliente, é preciso que haja uma justificativa clara e dentro da legalidade, estando esta especificada nos contratos de prestação de serviços ou termos de uso. Além disso, os dados pessoais do usuário devem ser excluídos definitivamente caso ele encerre sua conta.
Tatiana Viola, da Proteste, explica que órgãos e empresas que mantêm bancos de dados devem ser responsabilizados pela segurança dos dados que recolhem e mantêm. “Se alguém obtiver essas informações sigilosas indevidamente e estiver as utilizando sem autorização, esses órgãos são os responsáveis pelos danos e devem, inclusive, indenizar os prejudicados”, afirma.
Cidadãos que foram vítimas de fraudes
Apesar de ser um crime complexo e difícil de ser solucionado, a fraude com dados de cidadãos é extremamente rotineira. Segundo uma pesquisa do SPC Brasil, 54% dos consumidores já foram vítimas de fraude. A assistente administrativa Ana Cristina Alves estava pronta para financiar um apartamento pela Caixa Econômica Federal e foi surpreendida com a notícia: sua solicitação não foi aprovada porque estava com seu nome sujo no Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), serviço de autoconsulta de débito por CPF gerido pela Boa Vista Serviços.

Segundo o SCPC, Ana Cristina tinha um débito no valor de R$ 445,00 com a Serviços Eletro Varejo. Ao entrar em contato com a empresa e não obter respostas, o serviço de análise de crédito retirou o nome de Ana Cristina da lista de devedores.
O fato aconteceu em dezembro de 2014 e no dia 16 de abril deste ano Ana Cristina passou pelo mesmo constrangimento outra vez. Novamente a consumidora estava na lista de devedores no SCPC, desta vez por uma compra de mesmo valor realizada na empresa Documentos Web Sea.
Segundo Ana Cristina, seu nome só foi retirado da lista de devedores após uma denúncia feita no Reclame Aqui. "Quando fiz a denúncia no site o SCPC se manifestou prontamente e se desculpou pelo 'engano'. No site de reclamações, vi que outros consumidores estavam tendo o mesmo problema que o meu, com as mesmas empresas e mesmo serviço de análise de crédito", disse Ana Cristina.
O funcionário público Bruno Ferreira também descobriu em agosto de 2014 que foi vítima de uma fraude e desde então está impedido de ter cartão de crédito, realizar financiamentos e até mesmo fazer compras a prazo.

A desconfiança de que seus dados estavam sendo usados por terceiros começou quando empresas como a NET e Bradesco passaram a ligar para confirmar a contratação de serviços sem seu consentimento. Ao entrar em contato com a Serasa e o SPC para fazer um alerta oficial sobre o uso indevido de seus dados, Bruno descobriu que uma empresa havia sido aberta em seu nome em outro estado.
Muitas vezes, a única solução segura e definitiva para vítimas de fraudes é  "se tornar outra pessoa"
Apesar do problema com a NET e o Bradesco ter sido resolvido, o nome de Bruno continuou sujo nos órgãos de proteção de crédito. Mas esse não foi o único problema que ficou mal resolvido com a Justiça. Como ele tinha uma suposta empresa em São Paulo registrada em seu nome e, na declaração do Imposto de Renda de sua mãe constava como dependente, ela caiu na malha fina da Receita Federal.

"Hoje minha mãe tem um processo administrativo em aberto na Receita para tentar suspender a multa aplicada em decorrência da fraude. E, quanto a mim, estou impedido de utilizar meu próprio nome em situações de contratação, já que solicitei aos órgãos que não fosse permitida nenhuma atividade em meu nome, para evitar novos golpes do fraudador. Talvez a única solução para meu problema é conseguir um novo CPF - o que levaria anos de processos na Justiça", contou Bruno. Na prática, se tornar, oficialmente, outra pessoa.
Como evitar golpes
Geralmente os consumidores e empresas só descobrem que tiveram seus dados fraudados quando as dívidas começam a ser acumuladas em seu CPF ou CNPJ. Isso acontece porque, na maioria das vezes, o crime é cometido no meio virtual, de maneira sutil, e passa despercebido por muitos. Entretanto, existem formas de se proteger contra os golpes, ou, na pior das hipóteses, desvendar a fraude antes que se torne um grave problema.
Durante um atendimento, o consumidor deve estar atento para quais informações está passando e se elas realmente são essenciais para fazer um cadastro ou participar de uma promoção, por exemplo. “O consumidor tem que tomar a atitude sempre passiva, não ativa. Você apenas confirma ou não as informações, e não as passa. Às vezes o consumidor preenche formulários em diversos lugares sem muito cuidado e acaba passando dados demais sem perceber”, alerta o superintendente de informações sobre consumidores da Serasa Experian, Vander Nagata.
Quando o caso envolve a empresa como vítima, a situação torna-se um pouco mais complicada. Devido ao grande número de transações e contatos feitos diariamente, dificilmente ela perceberá sozinha que seu CNPJ está sendo usado indevidamente por um fraudador.
“As empresas dependem sempre do consumidor de estar atento com isso. Apesar de não quererem alardear para o problema - para evitar que o consumidor desconfie da segurança do site de compras - é importante que a empresa chame a atenção do cliente através de e-mails, ressaltando que não pede dados nem senhas”, explica Nagata.
Além dos casos em que o consumidor passa dados pessoais ao criminoso ou em que há invasão de sistemas, há também a fraude que ocorre devido a vazamentos internos. Nagata ressalta que casos de fraude interna são comuns, mas há maneiras de identificar o responsável. “Vazamento interno é crime e não é uma questão de falta de treinamento. Para evitar que funcionários fraudem informações dos clientes, é possível adotar sistemas de controle interno, que mostram quando e quem acessou o banco de dados”, disse Nagata.
Fonte: administradores.com
Tadeu Artur Cavedem
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